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Você tem o hábito de ser feliz?

  • 12 de janeiro de 2022
  • Equipe Riva
  • 27 minutos de leitura
Você tem o hábito de ser feliz? Riva Incorporadora

Tem uma frase que eu adoro. Ela diz assim: “Na teoria, não há diferença entre teoria e prática. Na prática, há.” Todos os anos, milhares de artigos e livros sobre o tema Felicidade são publicados. Palestras são compartilhadas.

Conteúdos sobre como ser mais feliz são difundidos em diferentes meios. E existe uma única explicação para isso: todos nós queremos ser mais felizes.

Acontece que procuramos isso como se fosse uma fórmula mágica. Como se fôssemos atribuir a algo, a algum tipo de consumo, o nosso bem-estar. Eu adoraria que fosse assim. Inclusive, a indústria nos promete isso.

De remédios a viagens, do último carro ao smartphone mais moderno, até refrigerante diz que podemos TER a felicidade.

Você já deve ter ouvido falar algumas vezes que a felicidade está dentro da gente. Aí a gente procura, olha para dentro e se pergunta: mas onde eu acho essa tal felicidade? É verdade que ser feliz só depende da gente. E depende, principalmente, das nossas atitudes diante da vida.

Acontece que atitude tem a ver com ação, com movimento. Ou seja, somos nós os responsáveis pela construção do nosso estado de felicidade.

Mas que fique bem claro: felicidade não é sinônimo de alegria. Não é sobre se sentir alegre o tempo inteiro. Isso é irreal e ninguém conseguiria suportar uma alegria intensa e incessante.

Para sabermos o que é ser feliz precisamos vivenciar também os momentos difíceis. Porque é nessa hora que a felicidade irá mostrar para você a sua capacidade de ser otimista, resiliente, perseverante.

Como, então, podemos ser felizes todos os dias? Dizem que ficamos bons quando praticamos algo, quando treinamos, quando nos esforçamos.

Vou ser bem sincera: treinar para ser feliz não tem nada a ver com deitar numa rede e ficar com os pés pra cima o dia todo. Isso também nos faz bem. Mas para construir a felicidade precisamos criar novos hábitos.

Hábitos que foram comprovadamente testados e que indicaram aumento nos níveis de felicidade de pessoas que estão sendo pesquisadas pelos maiores cientistas do assunto.

Ora, se a ciência está comprovando isso por meio de pesquisas e testes, eu faço questão de me candidatar para esses estudos e ser mais uma para confirmar: praticar a felicidade pode nos salvar.

As pessoas mais felizes são aquelas que cultivam hábitos positivos mesmo durante tempos incertos, faça chuva ou faça sol… A felicidade é sintética – nós a desenvolvemos ou não.

Pessoas realmente felizes têm hábitos que são aprendidos e executados todos os dias.

E quais são esses hábitos? Acredito que um bom hábito é aquele que conseguimos incorporar no nosso dia a dia, sem que isso nos tome muito tempo ou demande recursos como dinheiro ou outras pessoas além de nós. Os hábitos que você vai ver aqui são possíveis, não custam nada e praticados diariamente não vão tomar mais do que uma hora do seu dia.

HÁBITO 1 – GRATIDÃO

Você sabe o que é gratidão?

É quando alguém nos faz uma gentileza e retribuímos dizendo gratidão? Não, isso é educação. Algo muito importante, mas não é essa gratidão que estamos nos referindo. A gratidão a qual nos referimos é a capacidade que temos de enxergar as pequenas bênçãos da nossa vida. De perceber o copo meio cheio.

A prática da gratidão é um exercício simples que vai pedir de você poucos minutos e um lugar para fazer anotações diárias.

Você pode escolher um caderno e anotar ao fim do dia pelo menos 3 coisas pelas quais você se sente grato.

Observe as coisas simples, como um feijão bem temperado, um bom dia que você ouviu quando foi comprar pão, a temperatura que está agradável, uma lembrança boa que veio à sua mente. Registre aquilo que teve um valor a mais para você.

E por que esse exercício tem tanto poder? Porque ele age diretamente na forma como nosso cérebro funciona.

Temos a tendência de registrar os fatos negativos porque isso tem a ver com a nossa ancestralidade. Precisávamos ficar sempre atentos ao perigo para não sermos devorados por um tigre. Mas hoje podemos ter consciência sobre o que de bom existe na nossa vida.

A gratidão funciona como um antídoto contra emoções negativas. Melhora o sono e reduz enxaquecas, problemas de pele, tosse e náuseas. Aumenta a disposição, o otimismo e a vontade de ajudar os outros. Aumenta a autoconfiança e autoestima, nos ajudando a lidar melhor com o estresse e traumas.

Outra forma de praticar a gratidão, além do registro diário, é a carta da gratidão. Pense em alguém que foi ou é importante para você e que se sente grato. Escreva do seu coração. Se possível leia pessoalmente a carta a essa pessoa e perceba seu poder.

Pratique a gratidão e veja como isso pode fazer diferença no seu bem-estar.

HÁBITO 2 – METAS

É comum projetarmos muitas coisas para o futuro: quando eu me mudar, quando eu me casar, quando eu emagrecer, quando eu me aposentar. Nesses momentos, você pensa: “Aí, sim, serei feliz!” Quem nunca pensou desse modo?

Desde a primeira vez que alguém pergunta o que queremos ser quando crescermos, somos encorajados a pensar no futuro como um momento em que as coisas acontecerão para nós.

Essa visão torna-se algo pelo qual trabalhamos, e assim começamos a pensar na vida como uma busca. Construímos um caminho e depositamos nele a expectativa de sermos felizes após chegarmos no lugar que estabelecemos.

Fazemos isso com nossa faculdade, com o casamento, com a compra de uma casa, com a conquista de um emprego. Como se ao final de cada etapa houvesse um pote de ouro.

É perfeitamente normal ficarmos felizes com essas conquistas, tão marcantes e tão significativas em nossas vidas. Ter um objetivo nos move. Mas o que nos ajuda na percepção da felicidade são as pequenas metas que conseguimos medir e acompanhar diariamente.

Por exemplo, se seu objetivo é comprar uma casa, será importante você definir quais metas levarão você até lá.

Se durante a semana você define algumas metas como: anunciar seu imóvel atual, guardar determinada quantia em dinheiro, vender o carro e consegue cumprir todas elas, a sensação de realizar se torna mais potente.

Dessa forma, você constrói um caminho mais concreto e consegue perceber sua evolução. Ou seja, você está comprometido com seus objetivos e é isso que nos deixa mais felizes. Em outras palavras, essas ações ajudam a elevar nossos níveis de dopamina e nos estimulam a seguir em frente.

O desafio da existência em direção a uma vida feliz é encontrar maneiras de aproveitar a estratégia das metas (atividades menores e pontuais) para que a jornada e o destino (os objetivos maiores) tragam a felicidade até você.

A felicidade, enfim, não está esperando por nós do outro lado de nossos objetivos. Quanto mais cedo nos adaptarmos a essa ideia, mais felizes seremos. Para ter uma abordagem otimista em relação a nossas metas, podemos:

. Escolher metas que nos levem a resultados positivos, ao invés de apenas evitar as questões que não queremos encarar.

. Ser proativos quando surgem problemas e procurar formas de resolvê-los ao invés de ignorar ou adiar.

. Partir para a ação e começar a fazer alguma coisa acontecer sempre será o primeiro passo para que ela realmente aconteça.

. Aprender a aceitar que existem limites para o que podemos mudar e ajustar nossas metas em vez de desistir delas.

Mas lembre-se: a definição da felicidade em termos objetivos é sempre individual, particular, exclusiva para cada um de nós. As vivências positivas e negativas podem mover esse nível para cima ou para baixo a qualquer momento, mas não devemos esquecer que, no fim das contas, voltaremos ao equilíbrio.

HÁBITO 3 – RELACIONAMENTOS

Sentir-se conectado com outras pessoas é muito importante para a felicidade. Somos seres sociais, precisamos do contato humano, da sensação de estar junto de outras pessoas.

Isso não significa que você precisa se dar bem com todo mundo, nem ficar grudado o tempo todo, mas ter pelo menos um grupo em que confiamos e podemos compartilhar as coisas que são importantes para nós pode nos trazer uma agradável sensação de pertencimento.

Mas essa não tem sido uma tarefa fácil para quase ninguém… Estamos sempre muito ocupados, ou trabalhando, ou no celular, ou na Netflix, e aí pouco tempo sobra para os relacionamentos pessoais, presenciais, regulares.

Entretanto, o apoio social das relações positivas melhora nossa saúde física e mental, aumentando nossa sensação de bem-estar. Mais do que isso, uma vida mais saudável e feliz está diretamente associada à nossa capacidade de construir e de manter relações de qualidade com as pessoas que nos cercam, seja no âmbito da vida íntima ou da social.

A maneira como conduzimos os nossos relacionamentos tem um impacto significativo em nossa felicidade, tanto quanto em nossa saúde. Na verdade, as pessoas felizes tendem a se engajar mais na construção de relacionamentos positivos, fortalecendo um círculo virtuoso.

Pensando objetivamente, a construção de relações positivas demanda pouca coisa: carinho e atenção. A qualidade dos vínculos entre casais conta muito: interações corriqueiras como a boa e velha conversa fiada, ou apenas curtir a companhia um do outro, são importantes para um relacionamento.

Simplesmente falar sobre coisas triviais nos ajuda a sentir mais felicidade e bem-estar, lembrando que a conversa face a face é mais eficaz do que falar ao telefone, por exemplo.

As pessoas com as quais nos relacionamos também nos fornecem um senso de identidade que nos conecta ao sentimento de que fazemos parte de algo maior na vida. E é isso que nos ajuda a ser mais felizes.

E o que os relacionamentos podem nos trazer de benefícios? A conexão com outras pessoas libera oxitocina no cérebro, aumenta a expectativa de vida em até dez anos e melhora a saúde física e mental. Um simples abraço pode beneficiar a saúde cardíaca e diminuir os riscos de doenças do coração.

Para praticar esse hábito, mesmo em tempos de distanciamento, podemos nos fazer presentes, mesmo de forma virtual.

Se você tiver um celular com câmera, pode fazer uma videochamada e conversar olho no olho, prestando atenção também na linguagem não- verbal – nossas expressões dizem muito sobre o que sentimos. E lembre-se: amor gera felicidade, felicidade gera amor.

HÁBITO 4 – MEDITAÇÃO

Muitas pessoas associam a ideia de meditação ao relaxamento. Ou à sensação de não pensar em nada. Mas meditar é bem diferente disso. A meditação nada mais é do que um exercício para viver a vida de forma presente.

Com a prática da meditação, você passa a se conectar consigo mesmo e enxergar a vida como ela é, sem as fantasias do cérebro.

Você adquire a capacidade de perceber seus pensamentos como um observador privilegiado, que pode olhar com calma para as situações e perceber detalhes que ninguém mais conseguiria, pois se tratam das suas memórias, das suas experiências.

Essa observação mais distanciada facilita a redução do estresse e ajuda a pensar de forma mais clara e objetiva.

A meditação envolve uma intenção consciente ou uma tentativa de projetar nossa atenção sem grandes análises, julgamentos ou compromissos. “Consciente” aqui indica que se trata de uma prática deliberada, ativa – então é beeeem diferente de descansar ou dormir. Também não é uma técnica de relaxamento, embora praticar meditação frequentemente provoque esse resultado.

Quanto aos benefícios da meditação, podemos destacar, por exemplo:

. A liberação regular de serotonina e dopamina no organismo e a consequente diminuição de cortisol, que está relacionado ao estresse.

. Uma melhor regulação do sono, o que promove a melhoria na atenção.

. Mais bom humor e mais empatia.

. Auxílio na recuperação de diversos problemas clínicos, como doenças cardiovasculares, asmas, diabetes tipo 2, tensão pré-menstrual, dores crônicas.

. Auxílio em muitos problemas psicológicos como insônia, ansiedade, fobias e distúrbios alimentares.

Apesar de todas as vantagens, sabemos que este é um dos itens mais desafiadores. Muita gente tem dificuldade, até pelo desconhecimento do que é a meditação, e das opções. Existem diversos tipos de meditação.

Desde a mindfulness, que é a meditação da atenção plena, até a meditação com mantras, meditação em movimento, caminhando e até mesmo dançando! Comece com três minutos por dia e aumente gradativamente.

Lembre-se que é possível programar um despertador no celular para o tempo que deseja se manter meditando. Tente reservar um ou dois momentos ao longo do dia para se desligar por algum tempo, no lugar mais calmo e agradável que puder.

Alguns preferem fazer isso ao acordar, para começar o dia com menos ansiedade e mais foco; outros preferem no meio do dia, para descansar um pouco das tarefas; e outros preferem a hora de se deitar, para acalmar a mente antes de dormir.

Dependendo da situação vivida é muito possível que surjam diversos pensamentos durante a meditação, e, neste caso, não se deve lutar contra eles, e sim deixá-los chegar e depois fazê-los partir. Com o tempo e a prática, fica mais fácil se concentrar melhor e evitar os pensamentos turbulentos.

HÁBITO 5 – GENTILEZA

Vivemos na sociedade do eu. Eu quero, eu tenho, eu faço, eu conquisto. Queremos consumir, nos divertir, buscando prazer, achando que assim seremos mais felizes. Mas ser feliz vai muito além de somente olhar para si. Ser feliz é olhar para o outro.

Ser feliz é fazer o bem, é ser generoso e altruísta. Ser feliz tem mais a ver com o servir, com fazer a diferença no mundo e na vida de outras pessoas do que simplesmente buscar satisfazer todas as nossas vontades.

Todas as grandes filosofias espirituais sempre defenderam que fazer o bem, seja no formato de caridade, de compaixão, de bondade, é chave para a vida. Madre Teresa de Calcutá já dizia que as mãos que ajudam são mais sagradas que os lábios que rezam.

Agora a ciência comprovou que fazer o bem é a base para uma vida mais significativa e feliz. Sonja Lyubomirsky, uma das maiores pesquisadoras da felicidade, conduziu um estudo orientando os participantes a realizarem cinco atos de bondade por semana, durante seis semanas.

Eles foram informados que os atos poderiam ser grandes ou pequenos, e a pessoa beneficiada pelo ato poderia ou não estar ciente dele. Os resultados foram surpreendentes, e os participantes sentiram um aumento considerável da sua percepção de felicidade.

Em outro estudo, Elizabeth Dunn e Michael Norton mostram que dinheiro pode trazer felicidade se gastarmos com outras pessoas, ao comprar algo para o outro ou doando o dinheiro para uma instituição de caridade.

Nessa linha, temos o exemplo de Bill Gates e Warren Buffett, que criaram o The Giving Pledge, uma organização filantrópica fundada em 2010 nos Estados Unidos que incentiva as pessoas e famílias com grandes fortunas em todo o mundo a contribuir com uma parte significativa de sua riqueza para causas sociais. Ambos disseram que encontraram a verdadeira felicidade ao doar suas fortunas.

Fazer o bem também traz benefícios para sua saúde. O psicólogo McClelland realizou um estudo sobre o poder da compaixão. McClelland observou 70 estudantes que foram assistir a um filme de Madre Tereza de Calcutá ajudando os necessitados e comparou com outros 62, que assistiram a um sobre o triunfo dos aliados na II Grande Guerra. Foram dosadas as imunoglobulinas A salivares (IgA) nos dois grupos.

Os resultados mostraram que houve um aumento significativo da IgA salivar nos estudantes que assistiram ao filme de Madre Tereza em relação ao grupo que assistiu ao filme de guerra. Eles sugerem que há uma ativação positiva do sistema imune.

Boa parte dos maiores estudiosos de felicidade e bem-estar no mundo afirma que a gentileza é um dos principais fatores que contribuem para uma vida feliz.

Desde Martin Seligman, considerado o “pai” da Psicologia Positiva, também conhecida como “a Ciência da Felicidade”, à Dan Gilbert, da Universidade de Harvard, todos realizaram experimentos que mostram diferenças mensuráveis no nível e na qualidade da felicidade obtidos ao fazer o bem.

Para ser mais feliz você não precisa ser como a Madre Teresa de Calcutá, não precisa fazer algo grandioso, como cuidar das crianças na África nem doar todo seu dinheiro.

Seus atos podem ser simples e pequenos. Eu particularmente gosto muito da expressão “pequenos atos de bondade”. Ser gentil com o porteiro, sorrir, ajudar um amigo, doar pequenas quantias.

Isso foi comprovado pelo estudo realizado na Universidade de Zurich, na Suíça, com Philippe Tobler e Ernst Fehros, mostrando que pessoas mais altruístas eram mais felizes do que as egoístas, mas a quantidade de generosidade, porém, não influenciou o aumento da felicidade.

O altruísmo torna as pessoas mais felizes, mesmo que seus atos sejam apenas um pouco gentis e generosos.

No livro “A ciência de ser feliz”, Susan Andrews diz que ser bondoso e generoso traz diversos benefícios, tais como: reduz a depressão, leva à percepção mais positiva dos outros, encoraja uma apreciação maior da própria fortuna, promove a saúde, aumenta a autoconfiança, desenvolve um senso de significado e valor da vida. E todos esses benefícios são fatores-chaves para o aumento da felicidade.

A ótima notícia é que, com o tempo, o próprio cérebro começa a buscar automaticamente situações para exercer a bondade, e isso vira um círculo virtuoso: quanto mais bondade você pratica, mais feliz você fica e mais bondade quer praticar.

E cá entre nós, o mundo precisa desesperadamente de pessoas que façam o bem. Nem que seja para ser mais feliz.

Que tal começar?

Estas dicas simples podem ajudar:

1. Surpreenda uma pessoa do seu convívio dando a ela algo que você também adoraria receber: seu tempo. Pode ser um elogio, um abraço ou apenas emprestar seus ouvidos.

E isso num dia qualquer, sem motivo especial.

2. Faça algum trabalho ou ação voluntária, que pode ir da doação de alimentos ou roupas até a doação de sangue e órgãos. Faça algo sem esperar nada em troca, ou doe dinheiro, tempo ou dedicação para uma causa em que acredite.

3. Ajude alguém hoje a fazer algo em que um conhecido tenha dificuldade de fazer e que seja fácil para você. Pode ser ajudar alguém a atravessar a rua, a configurar um aplicativo ou serviço no celular, ler um poema, jornal ou livro para alguém que tenha dificuldade de ler ou de enxergar, etc.

4. Seja um bom ouvinte. Pare, olhe para o outro, escute (espere o outro terminar de falar), escute o que ele tem a dizer, tente compreender intimamente antes de responder ou começar a discutir.

5. Abra a porta para um estranho, dê bom dia a pessoas que normalmente não recebem um bom dia, como um motorista de ônibus, um porteiro, etc., sem esperar que essas pessoas se sintam na obrigação de retribuir imediatamente.

6. Ajude nas tarefas de casa ou do escritório sem que ninguém tenha que pedir.

7. Pague um cafezinho para um colega de trabalho, ou para um amigo, mostre que se lembrou dele e que aprecia a sua companhia.

8. Seja gentil consigo mesmo, tenha compaixão de si mesmo, não deixe de dizer para si que você se ama. Olhe-se no espelho com frequência e diga a si mesmo olhando no fundo do olho: “eu me amo”.

9. Organize ou participe de grupos de ajuda a causas, ou instituições de caridade, recolha dinheiro e doações materiais, organize visitas, estimule as pessoas a se engajarem em boas causas e ações de interesse coletivo.

Se você já pratica atos de bondade, parabéns! Incentive outras pessoas a praticarem também. Se você ainda não começou, que tal experimentar? Comece incluindo a bondade em suas ações, em seus discursos e em seus pensamentos. E sinta o que é a verdadeira felicidade.

HÁBITO 6 – ATIVIDADE FÍSICA

Os exercícios físicos desencadeiam a produção de substâncias ligadas à sensação de bem-estar e ajudam a liberar tensões. Seus benefícios vão além da melhora da saúde física. Em termos práticos, o exercício é um componente dos estilos de vida saudável.

Para quem tem interesse em iniciar alguma atividade física, o melhor conselho que posso dar é o de encará-lo como uma rotina que funciona a nosso favor e nunca como um sacrifício ou perda de tempo.

O impacto que uma prática regular terá na nossa saúde física e mental não deve ser menosprezado. E lembre-se: qualquer começo, por menor que seja, será sempre melhor do que nada.

Subir as escadas do prédio, em vez de ir de elevador, andar até ao supermercado em vez de ir de carro, alongar depois de um dia de trabalho – o importante é mesmo começar, manter a regularidade e, aos poucos, ir aumentando o esforço. Corpo em movimento é corpo feliz.

As pessoas que praticam mais atividade física se sentem mais satisfeitas com a vida do que as que praticam menos. Por isso, aumentar os níveis de atividade física também traz mais felicidade. E você? Sente-se mais feliz quando pratica atividade física?

Dicas de como colocar a atividade física em prática:

1. Encontre ou crie um grupo de corrida, ou de futebol, ou de artes marciais, e convide amigos ou colegas a praticarem uma atividade física com você.

2. Busque motivação e inspiração para transformar a atividade física em um hábito saudável, conversando com colegas que já têm esse hábito estabelecido.

Converse com eles, busque saber como se sentem ao praticar, peça a eles para te ajudarem a definir uma prática esportiva mais compatível com o seu perfil.

3. Busque praticar atividades físicas que te divirtam ou que você goste ou que lhe pareçam mais fáceis de executar. Você pode iniciar com uma aula de dança, ou com um esporte coletivo.

4. Depois de praticar uma atividade física, concentre-se em perceber como você se sente. A prática regular de exercícios libera os hormônios da felicidade e inibe os hormônios do estresse.

5. Faça um planejamento de suas atividades físicas, coloque na agenda e estabeleça metas realizáveis para que você não se desestimule.

Lembre-se de ter paciência consigo mesmo e não se julgar e nem se comparar com os outros – não estamos falando aqui em competição nem muito menos no sentimento de vitória, e sim no esforço e na consciência do esforço.

Como vimos até agora, a felicidade é uma escolha diária e precisa ser praticada diariamente. E toda nova prática requer dedicação, disciplina e comprometimento.

Não espere sentir vontade de praticar atividade física ou meditar. Faça sem vontade mesmo. E com o tempo essas práticas se transformarão em hábitos. E quanto tempo isso vai levar? Dizem os estudiosos que um hábito leva de 21 a 287 dias para ser formado.

Depende do hábito e da pessoa, mas a média é de 66 dias. Então não desista. Incorpore um hábito por vez e sinta como a sua percepção de felicidade tende a aumentar.

E o mais importante, será uma felicidade duradoura, que resistirá às tempestades, às dificuldades. Não desista de si mesmo. A felicidade espera por você.

Autora: Flavia da Veiga, especialista em Felicidade

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