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Taxa Selic: o que é e como afeta o mercado imobiliário

  • 9 de maio de 2024
  • Equipe Riva
  • 10 minutos de leitura
Taxa Selic: o que é e como afeta o mercado imobiliário Riva Incorporadora

A taxa básica de juros, a Selic, é uma ferramenta de controle da inflação que afeta a atividade econômica de todo o país, incluindo o mercado imobiliário 

A taxa Selic, ou taxa básica de juros da economia, está presente constantemente nos noticiários deixando muitos brasileiros com dúvidas sobre o seu real impacto no dia a dia. 

Pensando nisso, desenvolvemos este artigo para explicar o que é a taxa Selic e como ela influencia seu poder de compra. Boa leitura!

Afinal, o que é taxa Selic?

O nome Selic é uma sigla que vem de Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. Trata-se de um índice pelo qual os bancos se baseiam para a aplicação das taxas de juros do país, como as de empréstimos, financiamentos e investimentos financeiros. 

A definição da taxa Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação, ajustando a atratividade de investimentos em renda fixa e influenciando o consumo.

Funciona assim: uma Selic alta torna o crédito mais caro, desestimulando o consumo e sendo uma alternativa para frear a inflação. Por outro lado, a redução da taxa é utilizada para aquecer a economia, ou seja, essa estratégia consiste em diminuir os juros sobre empréstimos, impulsionando o consumo das famílias e o investimento das empresas.

Como a taxa Selic é definida?

Quem define a taxa Selic é o Comitê de Política Monetária (Copom), um grupo de especialistas do Banco Central que se reúne oito vezes por ano para definir os rumos da economia brasileira. 

Em reuniões de dois dias, o Copom analisa o cenário atual do país e as expectativas para o futuro, buscando a taxa ideal de juros para controlar a inflação, estimular o crescimento e garantir a estabilidade da economia. 

Qual o impacto da taxa Selic para o mercado imobiliário? 

Com a taxa Selic em queda, conquistar um novo imóvel fica mais fácil! Utilizada como referência para as taxas de juros no mercado, a redução da Selic geralmente leva a menores taxas de financiamento imobiliário.

Isso significa que o custo do crédito fica mais barato, tornando os pagamentos das parcelas do imóvel mais acessíveis. Essa mudança no cenário pode estimular a demanda por financiamento imobiliário, abrindo portas para quem deseja realizar o sonho de ter um lar próprio.

Imagem aérea do Neo Pampulha Residence, ótimo empreendimento para investir com a queda da taxa Selic
Imagem aérea do Neo Pampulha Residence, empreendimento Riva em Belo Horizonte/MG

Mas as vantagens não param por aí! A queda da Selic também pode impulsionar a competitividade entre as instituições financeiras, levando a uma maior variedade de produtos e serviços para atender às necessidades dos clientes.

É importante lembrar que outros fatores também influenciam as condições de financiamento, como a política econômica do governo e as condições do mercado imobiliário.

Confira a seguir mais alguns fatores importantes sobre a influência da taxa Selic:

O aumento da taxa diminui a demanda por imóveis

Em contratos indexados à Selic, por exemplo, um aumento da taxa significa que o custo das prestações também subirá, impactando diretamente o bolso dos compradores.

Por ser um bem de alto valor, a venda de imóveis é altamente sensível ao crédito. Com o aumento da Selic, menos pessoas estarão dispostas ou aptas a financiar a compra de um imóvel, o que pode levar a uma diminuição da demanda e, consequentemente, a uma desaceleração no mercado imobiliário.

A taxa Selic influencia a valorização dos imóveis

Com a queda da taxa, os juros ficam mais baixos, os investimentos em renda fixa se tornam menos atrativos, levando os investidores a buscarem alternativas mais rentáveis.

Nesse cenário, o mercado imobiliário se destaca como uma opção promissora, especialmente para aqueles que desejam diversificar seus investimentos. A maior demanda por imóveis como investimento pode impulsionar a valorização dos preços das propriedades, gerando retornos interessantes para quem investe. 

No entanto, em um cenário com a taxa Selic em alta, a decisão entre comprar um imóvel à vista ou financiado se torna mais complexa. De um lado, os empréstimos e financiamentos ficam mais caros, impactando diretamente o valor das prestações.

Por outro lado, essa mesma taxa Selic elevada pode levar a uma possível redução nos preços dos imóveis, tanto por parte dos proprietários quanto das construtoras, em um esforço para estimular as vendas.

Nesse cenário, surgem oportunidades para quem busca comprar à vista, já que o custo total do imóvel pode ser menor. No entanto, é importante considerar também os rendimentos que você poderia obter aplicando o valor do imóvel em renda fixa.

Afinal, com a Selic em alta, os investimentos em renda fixa se tornam mais atrativos, oferecendo maiores retornos.

Na prática, você pode financiar o imóvel e investir o valor que seria utilizado para a compra à vista em aplicações de renda fixa. Dessa forma, você utiliza os rendimentos do investimento para pagar as prestações do financiamento, mantendo o seu dinheiro em mãos para imprevistos.

Mas atenção! É crucial avaliar cuidadosamente as condições do financiamento e comparar os juros com os rendimentos da renda fixa.

O ideal é que o valor dos juros do financiamento seja menor ou equivalente aos rendimentos da aplicação, para que a estratégia seja realmente vantajosa.

Em resumo, a decisão entre comprar à vista ou financiar depende de diversos fatores:

  • Cenário econômico: Avalie a taxa Selic, as projeções para a economia e as expectativas do mercado imobiliário.
  • Condições do financiamento: Analise os juros, prazos e encargos do financiamento.
  • Rentabilidade da renda fixa: Compare os rendimentos de diferentes aplicações de renda fixa com os juros do financiamento.
  • Suas necessidades e objetivos: Considere sua situação financeira, perfil de risco e objetivos de curto e longo prazo.

A queda da Selic impulsiona o setor da construção civil 

Com custos de financiamento mais baixos, incorporadoras e construtoras ganham fôlego para expandir suas operações, gerando novos empregos e impulsionando o crescimento do setor da construção civil

Essa cadeia de efeitos positivos se traduz em maior oferta de imóveis no mercado, atendendo à demanda reprimida por moradia e impulsionando a economia como um todo.

Como a taxa Selic influencia na compra do imóvel

Como mencionado, a queda da taxa Selic pode ser vantajosa para quem pretende financiar um imóvel, abrindo portas para juros mais baixos e prestações mais acessíveis.

No entanto, é importante ter em mente que a redução da Selic não implica em uma queda imediata no custo dos financiamentos imobiliários.

Esse processo leva alguns meses para se concretizar, pois as instituições financeiras precisam ajustar suas políticas de crédito e reavaliar o cenário econômico antes de repassar essa redução para os consumidores.

Para quem já possui um financiamento imobiliário em andamento, a queda da taxa pode ser ainda mais perceptível. Isso porque muitos contratos estão atrelados a índices de correção como a TR (Taxa Referencial) ou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Com a redução dos juros, esses índices também tendem a diminuir, aliviando o peso das parcelas.

No entanto, é importante destacar que o impacto da Selic pode ser mais significativo em financiamentos de longo prazo. Isso ocorre porque o efeito da taxa se acumula com o passar do tempo.

Como tomar a melhor decisão de compra de imóvel pensando na taxa Selic?

A queda da Selic, sem dúvida, é um momento favorável para quem busca investir em um imóvel, abrindo um cenário promissor para o financiamento imobiliário, tornando-o mais acessível e atrativo para diversos públicos.

Para quem já possui financiamento em andamento, a queda da Selic pode trazer um alívio nas parcelas, proporcionando mais tranquilidade no orçamento familiar.

No entanto, é importante lembrar que a compra de um imóvel é uma decisão importante que deve ser tomada com cautela e planejamento, seguindo os importantes passos:

  • Realizar simulações de financiamento nos sites dos principais bancos para comparar as taxas de juros, seguros, amortização e valores das parcelas e encontrar a opção que melhor se encaixa no seu perfil.
  • Avaliar cuidadosamente as suas condições financeiras, considerando renda, despesas e capacidade de pagamento.
  • Analisar o imóvel com atenção, levando em consideração sua localização, tamanho, estado de conservação, valor de mercado e custos adicionais com impostos e taxas de condomínio.
  • Buscar orientação profissional de um corretor ou corretora para auxiliar na escolha do imóvel ideal e na obtenção do financiamento mais adequado.

Se preferir, entre em contato conosco que te encaminhamos para um especialista realizar uma simulação de crédito sem custo e sem compromisso. 


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